Alepe vota hoje indicação à Adagro
Nome de Moshe Dayan à presidência do órgão deveria ter sido votado na quarta-feira, mas adiado
O plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai votar hoje a indicação do novo presidente da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). O nome de Moshe Dayan, médico veterinário indicado para o cargo, deveria ter sido votado originalmente na última quarta-feira, quando foi aprovado por unanimidade na Comissão de Justiça, após a realização de uma sabatina, mas teve a análise adiada por falta de quórum.
Com a pauta trancada pelo atraso na tramitação de projetos enviados pelo governo estadual em regime de urgência, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), deve se utilizar de uma das alternativas apontadas em um parecer da Procuradoria do Legislativo estadual para incluir o projeto na ordem do dia.
Álvaro chegou a convocar uma sessão extraordinária na semana ada para pautar e votar a indicação, após integrantes da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe) convencerem os deputados da urgência da aprovação em razão da crise sanitária causada pela gripe aviária. No entanto, o quórum mínimo de 25 deputados presentes no plenário não foi alcançado.
A deputada governista Débora Almeida (PSDB) explicou que a ausência de boa parte dos deputados da base do governo se deu pela realização da Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília na mesma semana. Ela garantiu que não houve acordo para boicotar a votação e afirmou que o nome de Moshe Dayan deve ser aprovado para presidir a Agência.
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“Na terça-feira o pessoal da Avipe veio aqui, explicou a necessidade, e o presidente resolveu pautar. Muitos deputados estavam viajando, inclusive eu. Quanto à votação do presidente da Adagro, o nome de Moshe a. Ele é muito bom porque tem o conhecimento técnico, a experiência como consultor do Sebrae durante 19 anos, é produtor e aprendeu aqui dentro também a parte política”, declarou a parlamentar.
O presidente da Comissão de Justiça da Casa de Joaquim Nabuco, deputado Alberto Feitosa (PL), membro da bancada independente, discorda parcialmente da versão apresentada pela deputada. Defende que o governo pediu para que os deputados não comparecessem à sessão plenária, a fim de evitar que a Alepe ganhasse mérito pela agilidade na aprovação da indicação.
Mesmo sendo uma das matérias de autoria da governadora Raquel Lyra (PSDB), a inclusão do projeto na pauta não põe fim ao trancamento da pauta da Alepe. Ainda aguardam ser avaliados o pedido de autorização para empréstimo de 1,5 bilhão de reais e a indicação do -geral de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira.
Também devem ser votados os projetos de aumento dos cargos para o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) e de reajuste da Taxa Judiciária do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).