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Política e a arte de buscar consensos

O acirramento político não é um fenômeno a Pernambuco

O acirramento político não é um fenômeno ao estado e ganha cada vez mais força na política brasileira. Com a polarização nacional das últimas eleições presidenciais, o legislativo se tornou um reduto de embates tensos e contundentes. A política, contudo, também é a arte do diálogo e a falta de consensos pode trazer reflexos para o desenvolvimento do país e do estado.

“A falta da unidade política é sempre um fator importante que impacta no desenvolvimento do estado. A falta de alinhamento, pelo menos das grandes linhas mestras, condutoras do processo de desenvolvimento, precisam estar claras. Então, tanto por parte de quem está à frente do executivo, como também a oposição, é necessário buscar alguns consensos”, defendeu a cientista política Priscila Lapa.

Segundo a professora, o país vivencia um processo de “excesso de personalismo” e um “esvaziamento ideológico mais estruturante”, o que dificulta o debate sobre o país.

“Quando isso está a um embate eleitoral,  já é danoso, porque cria um acirramento, uma divisão da sociedade, mas quando isso se transpõe para a prática dos mandatos, há um enfrentamento muito personalista e muito pouco programático”, avaliou.

Já o cientista político Alex Ribeiro afirma que o conflito na Alepe vai além do funcionamento das instituições e revela o risco de paralisia istrativa. “O desafio de Raquel Lyra é diminuir a insatisfação e se aproximar de alguns legisladores como estratégia”, afirmou.

 

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