Carrões do STF custaram R$ 746 mil em 2 meses; confira a coluna desta sexta (23)
“Lula trai os princípios da diplomacia brasileira”
Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) repudia Lula por ato com ditadores na Rússia
Carrões do STF custaram R$ 746 mil em 2 meses
Os 91 veículos para ministros e outros funcionários do Supremo Tribunal Federal (STF) custaram R$746.031,71 aos pagadores de impostos, apenas entre janeiro e fevereiro deste ano. A frota conta com belas pick-ups como Toyota Hilux e Nissan Frontier, além de modelos mais confortáveis como Toyota Corolla e Ford Fusion. O mais antigo é um Ford Landau, de 1977, que fica exposto no museu da Corte.
Rolê
Com combustível, o Supremo torrou mais de R$112,5 mil nos dois primeiros meses deste ano; R$81,2 mil só em fevereiro.
Nos trinques
Para não andar em carro empoeirado, o tribunal banca as lavagens: foram R$22,7 mil para dar aquele trato só em janeiro.
E subindo...
Gastos de março não foram todos lançados. Há registro de R$15,8 mil para bancar taxas do Detran, transporte por demanda e rastreamento.
Frota de milhões
Em 2024, a “condução de veículos” no STF custou R$5,2 milhões; incluindo R$735 mil com combustível e R$235 mil com lavagens.
Governo torra R$ 17 milhões com viagens em 4 dias
O governo Lula conseguiu torrar mais de R$17 milhões com viagens em apenas quatro dias, segundo dados do Portal da Transparência. Entre 15 e 19 de maio, R$4 milhões bancaram só as viagens internacionais. O total da conta que sobra para o pagador de impostos com diárias de funcionários públicos e agens aéreas da istração petista chegou a R$440,9 milhões este ano, apenas até o dia 19 de maio.
R$ 234 milhões
As agens aéreas representam apenas 37% das despesas do governo Lula com viagens. A maior parcela dos gastos são as diárias.
Na nossa conta
A istração petista registrou mais de dois mil voos a um custo de R$17,6 milhões entre 15 e 19 de maio.
Triste recorde
O Lula 3 é o governo que mais gasta com viagens na História: R$5,1 bilhões desde a posse, em 2023. E não inclui Lula, Janja, ministros etc.
Velho truque
É curioso como, inconformada com a falta de declarações claras e diretas de ministros do STF sobre a ameaça de sanções a Alexandre de Moraes, a mídia produziu várias reações, todas de menosprezo ou de deboche anônimas, de quem “pediu para não ser identificado”.
Ódio à classe média
Em vez de reduzir despesas, o governo se utiliza de sua conhecida falta de escrúpulos para aumentar impostos. Aproveita para reiterar seu ódio à classe média, que viaja, ando o IOF de 1,1% para 3,5%.
Sem credibilidade
O Brasil é um país cujo ministro da Fazenda do Brasil não merece a confiança. Após descartar aumento do IOF, dizendo que era invenção da “extrema direita”, de uma canetada, mais do que triplicou o imposto.
Lula ficou caro demais
Lula mostra que seu governo mal avaliado custa muito caro ao País, aprovando aumento de R$18 bilhões na folha de pessoal ou gastando quase R$4 bilhões em uma demagogia na conta de luz.
Por nossa conta
Não bastasse a boquinha de R$2,5 milhões por ano no Banco dos BRICS, Dilma Rousseff garantiu mais R$100 mil após comissão do ministério de Lula resolver indenizar e conceder anistia à petista.
Não era ideologia
Os R$100 mil da comissão de anistia para Dilma Rousseff, por fatos de 6 décadas atrás, faz lembrar a atitude digna de Millôr Fernandes, crítico desse oportunismo da esquerda: “Não era ideologia, era investimento”. Tinha autoridade: foi um dos intelectuais mais perseguidos na ditadura.
Com a barriga
Não foi surpresa para os leitores desta coluna que a MI do roubo ao INSS, se sair, e com sorte, só em junho. O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), confirmou ontem (22).
Deu nada
Como trote em escola em dia de prova, a Esplanada dos Ministérios viveu ontem (22) mais uma ameaça de bomba que não deu em nada. Ou quase nada: após a “ameaça”, servidores se mandaram mais cedo.
Pensando bem...
...o apelido nunca é por acaso.
PODER SEM PUDOR
Lição de especialista
O advogado e ex-deputado Genival Tourinho acompanhou o conterrâneo Darcy Ribeiro num jantar com Santiago Dantas, em Paris, em 1977. O sommelier, com uma enorme placa de ouro no pescoço, sugeriu o vinho que considerava ideal para acompanhar o pedido, mas Santiago discordou da safra e travou com o especialista do restaurante uma discussão sobre a superioridade das uvas plantadas às margens esquerda ou direita do rio. “Caipiras de Montes Claros,” recorda Tourinho, “testemunhamos, eu e Darcy, o sommelier francês se render aos argumentos de Santiago Dantas.”
_
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br