Logo Folha de Pernambuco
FMOTORS

Jeep lança edição exclusiva "Renegade 10 anos" em comemoração a uma década de produção nacional

Serão comercializadas, em todo o Brasil, 1.010 unidades, com design exclusivo

A Jeep celebra uma década de produção nacional no Polo Automotivo Stellantis em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco. Para comemorar, a marca lança, nesta segunda-feira (12), a edição "Renegade 10 anos", com um pacote especial para a versão Willys.


Serão comercializadas, em todo o Brasil, 1.010 unidades, com design exclusivo e logotipo alusivo ao aniversário. O SUV possui numeração sequencial, novas rodas aro 17, além de adesivo no capô e coluna C. Bancos dianteiros e soleiras ganharam bordados nas cores do país.

Jeep lança edição especial Renegade 10 anos, em celebração a uma década de produção no Brasil
Jeep lança edição especial Renegade 10 anos | Foto: Divulgação

Mais características
A edição comemorativa conta com motor 1.3 turbo 176 cv, tração 4x4, pneus ATR+, teto solar de série, central multimídia de 8.4 polegadas com espelhamento sem fio, quadro de instrumentos digital de 7”, ar-condicionado automático de duas zonas, além de seis airbags e tecnologias de condução semiautônoma.

Jeep lança edição especial Renegade 10 anos, em celebração a uma década de produção no Brasil
Edição especial Renegade 10 anos possui logotipo alusiva a uma década da marca no Brasil | Foto: Divulgação

Cores e preço
A Folha de Pernambuco esteve no evento de lançamento na última semana e conferiu de perto o novo carro. A divulgação das novidades só foram permitidas nesta segunda-feira (12), data em que o "Renegade 10 anos" chega ao mercado brasileiro.

O veículo está disponível nas cores cinza sting, cinza granite, branco polar, preto carbon e azul jazz, ao preço sugerido de R$ 185.990.

Jeep lança edição especial Renegade 10 anos
SUV edição especial possui numeração sequencial. Serão 1.010 unidades | Foto: Divulgação

Kit exclusivo
Clientes que adquirirem a edição especial e numerada do Renegade 10 anos vão ganhar um kit exclusivo com mochila de aventuras, feita em parceria com a marca Galápagos, e uma camiseta personalizada.

Kit exclusivo acompanha edição especial do Renegade 10 anoa | Foto: Isabelle Barbosa/Folha de Pernambuco

Força do Renegade
O Renegade foi o primeiro Jeep produzido no Brasil, na fábrica em Pernambuco, e revolucionou o segmento de SUVs no país.

Ao longo de uma década, foram vendidos mais de 1,3 milhão de carros Jeep na categoria SUVs no Brasil. Destes, 660 mil unidades comercializadas são do modelo Renegade.

Novo Jeep edição especial em comemoração aos 10 anos da marca no Brasil
Novo Jeep edição especial em comemoração aos 10 anos da marca no Brasil | Foto: Divulgação

O Com, por exemplo, lançado em 2016, emplacou mais de 545 mil veículos vendidos, enquanto o Commander, lançado em 2021, vendeu mais de 75 mil carros até o momento.

No evento de lançamento da nova edição, que ocorreu na fábrica de Goiana, o presidente da Stellantis na América do Sul, Emanuele Cappellano, destacou a tendência de crescimento do mercado, com aumento da demanda interna.

“A gente vai tentar aproveitar o máximo possível tentando propor produtos”, destacou.

O vice-presidente da Jeep Stellantis na América do Sul, Hugo Domingues, lembrou do impacto dos novos modelos Jeep no mercado de automóveis no início da produção.

“Quando a gente olha de 10 a 12 anos atrás, nós tínhamos a dicotomia no mercado de SUVs. Ou nós tínhamos modelos muito simples, principalmente modelos B-SUVs, ou modelos muitos sofisticados e não íveis aos nossos clientes, e a grande maioria, importados”, destacou o VP.

O sucesso de vendas tornou o modelo Renegade o B-SUV (compacto) mais vendido do Brasil na última década e o único da categoria a oferecer tração 4x4, ideal para quem busca aventura em diferentes terrenos.

Nos últimos 10 anos, a Jeep foi a marca que mais vendeu SUVs no Brasil, atingindo mais de 1 milhão de unidades comercializadas em 242 pontos de venda.

O volume posicionou a empresa no topo da lista das marcas mais vendidas da categoria, com 57% a mais em vendas que a segunda colocada, no período de 2010 a 2025. A empresa também coleciona mais de 70 prêmios ao longo dos últimos anos.

SUV: da Mata Norte de Pernambuco para todo o Brasil
Inaugurado em 28 de abril de 2015, foi no Polo Automotivo Stellantis em Goiana, na Mata Norte do estado, que a produção nacional da Jeep começou. A marca deixou de comercializar apenas modelos importados e ou a produzir no país, apostando inicialmente no Renegade.

A presença e aceitação do modelo no mercado brasileiro foi notável com a expansão das vendas, que saltaram de pouco mais de 3 mil unidades em 2014 para mais de 120 mil veículos comercializados por ano em 2024.

Localizada no quilômetro 13 da BR-101, o Polo Automotivo Stellantis agrega a fábrica de automóveis da Jeep e um parque de fornecedores com 16 empresas. Atualmente, a unidade produz 1.000 carros por dia, abastecendo o mercado nacional. O espaço fabril possui capacidade produtiva de 280 mil veículos por ano.

Emanuele Cappellano pontou o crescimento do município de Goiana – cidade com 81.055 moradores, segundo último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - após a introdução do polo.

“Se a gente olha o histórico antes da planta e depois da planta, o impacto social é incrível. O nível de ocupação, de criminalidade, a condição de vida geral da região tem um incremento impressionante”, relatou.

O presidente da Stellantis na América do Sul informou que a empresa segue na busca por novos investimentos.

“A gente tá tentando estimular os fornecedores a se colocarem no parque de fornecedores daqui para ganhar competitividade. Temos estampagens, plásticos, várias commodities”, exemplificou Cappellano ao citar parceiros já instalados no polo.

No último mês de março, a Stellantis anunciou investimento de R$ 30 bilhões no Brasil no período de 2025 a 2030, sendo R$ 13 bilhões para o Polo em Goiana. O aporte será destinado à renovação da linha de produtos, desenvolvimento de novas tecnologias, atração de fornecedores e geração de empregos.

Atualmente, o polo automotivo conta com mais de 14.7 mil colaboradores diretos e indiretos, e gera mais de 60 mil empregos estimados em toda a cadeia produtiva. Segundo a Stellantis, que também produz os modelos Fiat Toro e Ram Rampage no espaço, 85% dos trabalhadores são pernambucanos.

Ao longo de uma década, foram produzidos 1,2 milhão de unidades Jeep, entre os modelos Renegade, Com e Commander, referências entre os SUVs. Inclusive, a marca é a única que produz a categoria na região Nordeste.

A fábrica da Jeep em Goiana é a primeira a ter emissões neutras de carbono na América Latina. Além disso, a planta da Mata Norte do estado é certificada como “Aterro Zero”, com reciclagem de 100% dos resíduos gerados.

Segundo a marca, 99,5% da água industrial no local é reutilizada. Ainda com foco na sustentabilidade, a Jeep também promove o Programa de Biodiversidade, com o reflorestamento de mais de 304 hectares com espécies nativas da Mata Atlântica.

Custos logísticos são entrave
Sobre os desafios em fabricar veículos na região, Emanuele Cappellano destacou que o custo com logística é alto e que a empresa mantém diálogo com o Governo de Pernambuco na busca por investimentos.

“O Governo do Estado sempre se mostrou extremamente proativo em evoluir nos projetos de investimentos. A planta de Pernambuco é um dos poucos exemplos do mundo onde o custo logístico é maior que o custo de transformação. É claramente um desafio, tem outros limitadores, como mão de obra qualificada, ausência de fornecedores, é um sistema que precisa aos poucos crescer, mas está crescendo”, afirmou.

Questionado sobre a implantação do Arco-Metropolitano, projeto que melhoraria a logística na região, o presidente da Stellantis na América do Sul falou que a gestão estadual “está trabalhando para ir em frente com os seus projetos”. “Parece que tem um comprometimento muito concreto”, disse.

Sobre um possível projeto para navegação de capotagem, ele mencionou que existem planos e que o “secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco (Guilherme Cavalcanti) está bem envolvido nisso”, pontuou Emanuele Cappellano.

Newsletter