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Folha Finanças

Ações da BB Seguridade caem após resultados do 1T25 ficarem abaixo das expectativas

Papéis da empresa recuam mais de 6% após divulgação de balanço trimestral

As ações da BB Seguridade (BBSE3) operam em forte queda nesta terça-feira (6), refletindo a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25). Por volta das 12h40, os papéis recuavam 6,87%, sendo negociados a R$ 39,06.

Apesar de os números apresentarem crescimento em relação ao mesmo período do ano ado, analistas do Morgan Stanley destacam que o desempenho ficou abaixo das expectativas do mercado. O principal motivo seria o fraco crescimento no volume de prêmios emitidos, contribuições previdenciárias e títulos de capitalização, além do aumento nos índices de sinistralidade e de resultados financeiros considerados fracos e imprevisíveis.

Na Brasilprev, o lucro líquido foi de R$ 356 milhões — um recuo de 3% em comparação ao quarto trimestre de 2024, mas avanço de 17% frente ao mesmo período de 2023. Ainda assim, o resultado ficou 5% abaixo do projetado. Segundo o banco, essa queda está associada a resultados financeiros mais fracos, menores contribuições e queda nas taxas de istração.

Já o resultado financeiro líquido totalizou R$ 72 milhões, representando queda de 15% frente ao trimestre anterior, embora melhor que o prejuízo de R$ 5 milhões registrado no 1T24. O número, no entanto, ficou 63% abaixo das estimativas.

Outro destaque foi o desempenho da BrasilSeg, cujo lucro líquido somou R$ 1,105 bilhão — queda de 12% em relação ao trimestre anterior e crescimento de 9% na comparação anual. O resultado também ficou 5% abaixo das expectativas, afetado por menor volume de prêmios em seguros de vida e rurais, aumento de sinistros em diferentes categorias (prestamista, agrícola e linho rural), além de comissões mais elevadas.

O lucro líquido recorrente consolidado da BB Seguridade foi de R$ 1,996 bilhão, representando retração de 8% frente ao trimestre anterior, mas alta de 8% na base anual. Ainda assim, ficou abaixo da projeção do mercado, que esperava R$ 2,096 bilhões.

O desempenho fraco somado à valorização recente dos papéis ajuda a explicar a intensidade da correção nas ações após a divulgação do balanço.

 

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