Prorrogado prazo das inscrições da IV edição do prêmio ibero-americano de educação em direitos humanos
A OEI e a Fundação SM prorrogaram o prazo de inscrição da quarta edição do Prêmio de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero. Projetos de escolas e organizações da sociedade civil que tenham trabalhado em favor do direito à educação, à convivência na escola ou à paz, entre outros, podem ser apresentados até 31 de outubro. Neste sentido, este ano o prêmio também destacará iniciativas que visaram garantir o direito à saúde na sala de aula, assim como aquelas que incentivam o papel ativo das instituições de ensino e das organizações da sociedade civil na superação dos novos desafios educacionais gerados pela crise da COVID-19.
Poderão participar desta quarta edição projetos de Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai.
Um júri selecionará uma experiência vencedora por categoria (escolas e organizações da sociedade civil), por país participante, e anunciará a decisão em novembro. Os termos e condições do prêmio estão disponíveis no site da OEI. Os vencedores da fase nacional continuarão concorrendo na fase internacional, onde os ganhadores de cada categoria serão premiados com 5 mil dólares, cada um, para investir nas iniciativas apresentadas, durante um evento especial que será realizado como parte do IV Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, cuja data será anunciada nos próximos meses.
Raphael Callou, diretor e chefe da OEI no Brasil, destaca que: “a promoção e destaque de projetos educacionais que envolvam a temática dos Direitos Humanos é essencial para o desenvolvimento da consciência social, senso crítico e para pleno exercício da cidadania. É por meio de projetos educacionais envolvendo os direitos fundamentais da pessoa humana que se torna possível alcançar um mundo efetivamente plural, crítico, com vistas à justiça social. Esse prêmio auxilia a motivar todos no compromisso com os Direitos Humanos e na contribuição para defesa e promoção da dignidade humana.”
“Entendemos que a pandemia alterou a rotina de todas e todos e que muitas iniciativas que promovem a formação de uma cultura de paz, de respeito, de valores e de liberdade foram colocadas em práticas nesse último um ano e meio. Ao prorrogar o prazo de inscrição do Prêmio, queremos que as instituições tenham tempo de apresentar essas iniciativas, pois mais do que nunca, precisamos reconhecer o trabalho daqueles que estão lutando para preservar o direito à educação como um direito fundamental”, declara Mariana Franco, gerente da Fundação SM.
Abaixo, o link para o edital:
https://oei.int/oficinas/secretaria-general/premio-derechos-humanos/participa
Sobre a Organização de Estados Ibero-americanos (OEI)
Sob o lema "Fazemos a cooperação acontecer", a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é, desde 1949, o primeiro organismo intergovernamental para a cooperação Sul-Sul no espaço Ibero-Americano. Atualmente tem 23 Estados membros, contando com 18 escritórios nacionais, além da Secretaria-Geral sediada em Madri.
Com mais de 500 convênios ativos com entidades públicas, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outras organizações internacionais, a OEI representa uma das maiores redes de cooperação na Ibero-América. Entre os seus resultados, contribuiu para a redução drástica do analfabetismo na Ibero-América, proporcionando alfabetização e educação básica a quase 2,3 milhões de jovens e adultos, bem como formação para mais de 100 mil professores ibero-americanos.
Sobre a Fundação SM
A Fundação SM é uma instituição educacional sem fins lucrativos que trabalha para que, através da educação e da cultura, nenhuma criança seja deixada para trás. Com mais de quarenta e cinco anos de experiência no desenvolvimento de projetos educacionais e culturais, desenvolve pesquisas, projetos de formação de professores e de intervenção em contextos sociais vulneráveis, com critérios de equidade e qualidade nos dez países ibero-americanos em que está presente (na Espanha e em nove países da Ibero-América: Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, México, Peru, Porto Rico e República Dominicana).