ChatGPT dos remédios: IA brasileira disponível no WhatsApp lê bulas e descomplica termos médicos
Batizada de Claud.IA, a plataforma foi desenvolvida pela Cimed e está disponível de forma gratuita
Capaz de traduzir termos técnicos, simplificar bulas complexas ou até mesmo ajudar no controle de horários de remédios, a primeira inteligência artificial brasileira de democratização ao o à informação sobre medicamentos já está disponível e pode ser usada gratuitamente.
Batizada de Claud.IA, a plataforma foi desenvolvida pela Cimed e tem o objetivo de garantir uma maior compreensão das bulas de medicamentos, etapa que é considerada essencial para o cuidado com a saúde.
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Funcionando como o “ChatGPT dos medicamentos”, a assistente tem a capacidade de realizar atividades como ler bulas em voz alta, explicar composição, efeitos colaterais e orientações de uso de forma ível, com linguagem simples e adaptada a diferentes públicos.
Além disso, a IA também atende a outros comandos e é capaz de emitir lembretes no horário de tomar o remédio ou ajuda a localizar a farmácia mais próxima, utilizando como base o CEP do usuário.
Confira outros detalhes sobre o funcionamento da IA
Desenvolvimento da tecnologia
Para conseguir realizar as atividades, a IA foi desenvolvida e treinada por uma equipe multidisciplinar composta por farmacêuticos, linguistas, engenheiros de dados e especialistas em UX.
Para garantir o funcionamento da ferramenta, milhares de bulas foram analisadas e adaptadas para uma linguagem natural.
De acordo com a Cimed, a ferramenta é baseada na inteligência artificial generativa, com a tecnologia o Google Gemini.

Na visão da empresa, a IA representa o início de uma nova fase para o setor farmacêutico que, ao longo dos próximos anos, deverá a a integrar soluções de alta tecnologia com impacto direto na educação em saúde, adesão ao tratamento e autonomia da população.
Segundo a Cimed, o nome da IA foi escolhido em homenagem à mãe dos irmãos João Adibe, CEO da Cimed, e Karla Felmanas, vice-presidente da companhia. A matriarca, que era farmacêutica de formação, também inspirou a persona da assistente virtual.
“Minha mãe Cláudia foi o coração da nossa família e o começo da história da Cimed. Com essa inteligência artificial, queremos transformar o jeito como os brasileiros se relacionam com a saúde. Bulas são complexas, os nomes difíceis e muita gente toma remédio sem entender o que está fazendo. A Cláudia vem para mudar isso. É inclusão, é cuidado, é o futuro”, afirma João Adibe Marques, CEO da Cimed.
Como usar a inteligência artificial
A ferramenta está disponível por meio do WhatsApp e pode ser acionada em conversa com o número (11) 95046-8627.
Ao enviar uma mensagem, o usuário é respondido com as três principais opções da IA: perguntar sobre bula, procurar farmácia e agendar lembrete.
Em seguida, ele poderá selecionar a opção que melhor lhe atende e iniciar uma conversa com a inteligência artificial.
É possível também enviar novos comandos sobre os medicamentos, como pedir detalhes dos efeitos colaterais de um remédio específico, por exemplo.
Apesar das facilidades liberadas pela tecnologia, é importante lembrar que o atendimento da IA não substitui o acompanhamento profissional.
A recomendação é reforçada pela própria inteligência artificial, que destaca que as informações disponibilizadas não substituem a avaliação de um profissional de saúde.