Debora Bloch fala da relação com sexo e drogas na juventude, de casamentos e separações
Em entrevista ao "Conversa vai, conversa vem", do Globo, atriz também comentou sobre a importância de se bastar
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Livre. Assim Debora Bloch definiu sua relação com sexo e drogas na juventude.
Parte de uma geração que viveu experiências libertárias, a atriz contou à jornalista Maria Fortuna, no Conversa vai, conversa vem ( o videocast está no ar no youtube do Globo), que o trabalho trouxe foco à sua vida desde muito cedo.
Intérprete de Odete Roitman em 'Vale tudo', Debora também falou sobre seus casamentos e separações e da importância de gostar de ficar sozinha. Leia abaixo.
Você é de uma geração que exerceu a liberdade sexual e foi fundo nas experiências. Como era a sua relação com sexo e drogas?Livre. Mas comecei a trabalhar muito jovem, sempre fui muito responsável, pé no chão e trabalhei muito. Isso te dá um foco. Eu era responsável pelas coisas que fazia, não tinha alguém dizendo como eu deveria fazer. Isso me forjou.
Você teve dois casamentos, emendou duas décadas de relações e aí ou um tempo solteira, se divertindo, pegando gente, antes de se casar de novo. Teve a busca por liberdade, aprender a ficar sozinha, gostar de você mesma, se bastar. Foi importante?
Muito. Logo que me separei, tinha a coisa de chegar sozinha nos lugares. Acham super ok um homem num bar bebendo sozinho, já a mulher... É uma coisa social. E não é fácil se libertar.
Quando ir para os lugares sozinha ou a não ser um problema, comecei a gostar de bater a porta de casa e estar sozinha, foi um deleite. Claro que você constrói rede de amigos, afetos.
Não que seja solitária, mas não precisa de estar numa relação para estar bem. Nesse momento em que estava achando maravilhoso, me apaixonei (pelo atual marido, o produtor João Nuno).
O casamento na maturidade é diferente? O sexo é fundamental?
Eu e João ficamos falando merda e rindo, aí a gente brinca: "Olha como é bom o casamento na maturidade...". Porque é só imaturidade (risos). Humor é muito importante, se divertir com a pessoa, ter troca intelectual.
A maturidade é uma benção em todos os níveis, não é só no casamento. A gente não está mais tão ansioso, não precisa provar que é nada, conquistar. Está calmo, já sabe o que é no mundo, o que não é, bota menos expectativa.