Foster the People volta ao Lollapalooza pela terceira vez; veja como foi o show
Californianos, contudo, conseguiram arrancar alguns os de dança entre hits da década ada
Quando o Foster the People chegou ao Lollapalooza Brasil, era tudo mato. Os californianos estiveram aqui na primeira edição, em 2012, ainda no reduzido Jockey Club.
A banda ainda voltou em 2015, para outra apresentação no mesmo festival.
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Agora, brotou mais uma vez no palco principal do evento com seu pop ou rock eletrônico, por vezes alternativo, que vai rivalizar horário com o inédito Tool e abrir alas para Justin Timberlake, o último da noite.
O grupo começou a participação numa sonoridade mais pesada, eletrônica, e com apreço à distorção vocal em “Feed me” e “Lost in Space”, ambas lançadas no ano ado, mas não demorou a lançar mão das faixas mais palatáveis (e antigas), caso dos sucessos “Coming of age” e “Houdini” — e da divertida “Dont stop”, com seus “woooh, wooh” que ajudaram a movimentar uma plateia que parecia um pouco dispersa. Todas elas, porém, da década ada — fase de ouro do “Foster”.
Logo após a balada “Sit next to me”, lançada em 2017, mas com uma batidinha oitentista, o front-man Mark Foster — soando muito bem, e parecido com os álbuns — disse que achava incrível “tocar aqui”, assim mesmo em português, e lembrou outras agens no país.
Na sequência embicou o maior sucesso da banda “Pumped up kicks” — a que foi foi mais capaz de tirar a plateia do marasmo. A música tem uma história estranha: foi escrita para chamar atenção de um crescente de violência em instituições de ensino nos Estados Unidos.
O que vai no caminho oposto que seu ritmo vibrante e até solar, com assobios, sugere. Sem muita enrolação, a banda encerrou a apresentação na hora.