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milton nascimento

"Chupa, Grammy! Milton Nascimento não se curva a ninguém", diz Teresa Cristina no show

Artista é celebrado em apresentação no Rio, que contou ainda com participações de Criolo, Simone, Roberta Sá, Maria Gadu e Velha Guarda da Portela, escola que o escolheu como enredo do carnaval 2025

"Chupa, Grammy, Milton Nascimento não se curva a ninguém". Assim a cantora Teresa Cristina vingou os brasileiros no palco do Vivo Rio, no Centro, na noite dessa quinta-feira (13), no show em que encarnou a mestra de cerimônias para homenagear o cantor mineiro (veja vídeos abaixo).

Teresa pôs para fora nosso grito entalado na garganta diante da gafe dos organizadores da edição latina do famoso prêmio de música, que não reservou um lugar de destaque para Milton.

Ele concorria na categoria Melhor Álbum de Vocal de Jazz pelo álbum “Milton + Esperanza”, gravado em parceria com a artista americana.

"Bituca, Bituca", gritou o público em uníssono quando Milton surgiu no palco para cantar "Cais" ao lado de Criolo.

A noite ainda contou com as participações de Simone, Roberta Sá, Maria Gadú e Velha Guarda da Portela, escola que o escolheu como enredo do carnaval 2025, que traz o título "Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol".

Milton, então, contou ao microfone a origem de seu apelido:

"Minha mãe quem me deu. Era botocudo, mas como essa palavra era demais para uma criança, acabou se tornando Bituca" disse ele, ao lado de Simone, a quem batizou de "Cigarra".

O momento mais emocionante da noite, intitulada "Portela 2025: O céu de Madureira é mais bonito", no entanto, foi quando todos os artistas se juntaram ao redor do cantor mineiro, sentado numa poltrona e alinhadíssimo num terno das cores da escola azul e branco, para interpretar "Maria Maria". Catártico.

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