"Missão: Impossível - O Acerto Final": franquia de ação se despede da megalomania de Tom Cruise
O ator norte-americano interpretou o personagem Ethan Hunt por quase 30 anos
Em quase 30 anos, "Missão: Impossível" se tornou umas das mais populares e melhores franquias de ação do cinema mundial, caracterizada pela tensão, espionagem, frenesi e impressionantes sequências que desafiam a lógica. "Missão: Impossível - O Acerto Final", o último filme da saga estadunidense, faz jus ao legado megalomaníaco digno das grandes telonas.
Com sessões de pré-estreia marcadas para esta quarta-feira (21) - e estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (22) - o longa-metragem dá continuidade à trama de "Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte 1". Além de Tom Cruise, Hayley Atwell, Ving Rhames, Simon Pegg, Angela Bassett, Esai Morales e Pom Klementieff completam o elenco estrelado.
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Urgência
Ethan Hunt (interpretado por Tom Cruise) e sua equipe do FMI (Força Missão Impossível) seguem na busca de neutralizar a Entidade, uma perigosa inteligência artificial capaz de hackear todo sistema de computador conectado à Internet que tem planos de realizar uma destruição em massa do mundo.
Em "Missão: Impossível - O Acerto Final", Ethan está correndo contra o tempo (novamente), pois como vimos no filme anterior, a habilidade de previsão da engenhosa IA faz com que ela esteja à frente de cada movimento dos personagens. Mesmo questionando a sua capacidade de fazer escolhas, Hunt aceita a missão de impedir o fim da humanidade como conhecemos e decide enfrentar o que o destino reserva para ele.
Megalomania
Quem assume a direção deste oitavo filme é o cineasta Christopher McQuarrie, diretor da franquia desde o quinto capítulo: "Missão: Impossível - Nação Secreta". McQuarrie foi responsável pela renovação da saga, que decidiu romper cada vez mais a noção de impossível ao abraçar a megalomania de Tom Cruise.
Para o iminente desfecho do último longa de "Missão: Impossível" - confirmado por Tom Cruise - McQuarrie reservou as mais perigosas e inacreditáveis sequências de ação protagonizadas pelo astro - que impressiona por não utilizar dublês nas cenas. De tirar o fôlego, literalmente. Assim como o capítulo final do James Bond de Daniel Craig, no também filme de espionagem "007 - Sem Tempo Para Morrer", o espectador se prepara ao longo do filme para uma despedida.
Até então, a franquia nem estava preocupada em entrelaçar uma missão na outra, com o universo dos filmes compartilhando apenas personagens e elementos da história, mas cada trama funcionando muito bem sozinha. Em "Missão: Impossível - O Acerto Final", o público vai ser convidado a relembrar filmes de toda a saga, se deparando com referências de "Missão: Impossível" (1996) e "Missão: Impossível 3" (2006), por exemplo.
Legado
Nessa perspectiva, "Missão: Impossível" também nunca havia itido o fato de Ethan Hunt ser uma espécie de Messias, mas quando o destino do mundo está em jogo, o protagonista é a última escolha possível. Se isso ainda não fosse suficiente, durante todo o filme os personagens expressam a sua fé na capacidade sem precedentes do personagem de Tom Cruise.
O ator norte-americano interpretou Ethan Hunt por quase 30 anos, além de longevidade, foi responsável pelo vigor do seu personagem, colocando-se à prova nas mais perigosas cenas desde altas escaladas, perseguições em alta velocidade, ficar pendurado em aviões, mergulhos e saltos surpreendentes.
A verdade é que não existiria "Missão: Impossível" sem a vitalidade e entrega de Tom Cruise. "Missão: Impossível - O Acerto Final" é mais que uma despedida, é a celebração do legado de quem fez o impossível para o cinema.
Confira o trailer: