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Cinema

"O Ano em que o Frevo Não Foi Pra Rua" tem exibições no Recife e em São Paulo

Dirigido pela pernambucana Mariana Soares e pelo paulistano Bruno Mazzoco, o documentário registra a ausência do Carnaval na pandemia

O Ano em que o Frevo Não Foi pra Rua”, dirigido pela pernambucana Mariana Soares e pelo paulistano Bruno Mazzoco, terá duas exibições nesta semana em festivais de cinema do Recife e de São Paulo.

Nesta terça (15), o documentário, que registra a ausência do Carnaval durante a pandemia de Covid-19, será exibido no tradicional CinePE, no Recife, no Teatro do Parque. Na sexta (13), será a vez da exibição do longa no In Edit Brasil, festival internacional de documentário musical, uma das três exibições em São Paulo.

A seleção pelos dois festivais reflete a importância de um filme feito em um período tão desafiador, quando o confinamento forçado da Covid-19 interditou os foliões de Recife e Olinda, por dois anos consecutivos.

Nesse período, os pernambucanos ficaram sem poder sair às ruas para viver a explosão de alegria nas ruas. O filme acompanha esse longo percurso de espera e saudade de foliões ilustres e anônimos, trazendo a catarse que foi o retorno dessa festa de rua.

  • Imagens: Lira Filmes
    Imagens: Lira Filmes
  • Imagens: Lira Filmes
    Imagens: Lira Filmes
  • Imagens: Lira Filmes
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  • Imagens: Lira Filmes
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  • Imagens: Lira Filmes
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  • Imagens: Lira Filmes
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  • Imagens: Lira Filmes
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    Imagens: Lira Filmes
  • Imagens: Lira Filmes
    Imagens: Lira Filmes
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  • Imagens: Lira Filmes
    Imagens: Lira Filmes
  • Imagens: Lira Filmes
    Imagens: Lira Filmes

Sobre o filme
Este é um filme sobre a perda. O sentimento de vazio causado por uma alegria adiada. O sufocamento da catarse e suas reverberações na alma. A impossibilidade do transbordamento que só o carnaval é capaz de promover.

Traço fundamental dessa abstração que chamamos de brasilidade, e que encontra manifestação tão singular nas ruas e praças do Recife e nas ladeiras centenárias de Olinda, agora vazias e melancólicas no ano em que o frevo não foi para a rua por conta da pandemia de Covid-19.

Por outro lado, o filme também aborda a resiliência, amor e expectativa, sentimentos expressados por gente como Fernando Zacarias, o seu Zacarias, porta-estandarte do Galo da Madrugada, considerado o maior bloco carnavalesco do mundo, por Lúcio Vieira da Silva, maestro da Orquestra Henrique Dias, que anima dezenas de blocos e troças carnavalescas de Olinda, por Carlos da Burra, responsável por carregar o mais importante de todos os bonecos de carnaval, o místico Homem da Meia Noite.

Ou ainda por Nena Queiroga, que há mais de 30 anos comanda multidões em cima dos trios elétricos do Galo da Madrugada, e Spok, maestro que se intitula como “último folião” por ser o responsável a pela apresentação de encerramento dos festejos no marco-zero do Recife.

São as lembranças, as sensações e a esperança desses e de outros protagonistas do Carnaval pernambucano, bem como as impressões e depoimentos de foliões que vagavam órfãos pelas ruas, praças e ladeiras, que guiam o espectador pela história do "Ano em que o Frevo Não foi pra Rua".

O ANO EM QUE O FREVO NÃO FOI PRA RUA
Brasil, 2024, 71 min
Direção: Bruno Mazzoco, Mariana Soares
Roteiro: Bruno Mazzoco, Mariana Soares e Renata PimentelFotografia: Camilo Soares e Edver Hazin
Montagem: Ari Arauto
Som direto: Xisto Ramos, Mayra Coelho e Mateo Bravo
Desenho de Som: Diogo Felipe
Produção: Alba Azevedo, Milena Andrade e Amanda Nascimento
Produção Executiva: Juliana Lira, Roberto Gonçalves de Lima e Alba Azevedo
Pesquisa: Bruno Mazzoco, Mariana Soares e Amanda Nascimento
Distribuição: Lira Filmes

Exibições do filme nos festivais:

CinePE – Festival do Audiovisual
Quando: Terça (10), 19h
Onde: Cinema do Teatro do Parque (entrada gratuita, com inscrição no Sympla)

InEdit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical
Quando: Sexta-Feira (13), 18h
Onde: Cinemateca Brasileira (entrada gratuita)

Quando: Segunda-Feira (16), 15h
Onde: CineSesc (entrada R$ 10)

Quando: Domingo (22), 15h
Onde: CCSP - Spcine Sala Paulo Emílio (entrada gratuita)

    

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