Azul afirma que voos estão mantidos e nada muda no programa de fidelidade
Empresa entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA
Após informar, nesta quarta-feira, que deu entrada em pedido de recuperação judicial nos EUA, o chamado Chapter 11, a Azul Linhas Aéreas afirmou que continuará a operar normalmente, e que seguirá pagando a tripulação como de costume, mantendo benefícios, incluindo seguro de saúde e folgas remuneradas.
Quanto aos benefícios cedidos aos clientes, a empresa afirmou que também vai seguir normalmente com o programa de fidelidade, sem alterações em termos, opções de resgate ou s disponíveis para nossos membros.
A Azul também garante que cumprirá comissões, acordos e termos comerciais, assim como continuará realizando operações de carga e cumprindo os prazos de envio, e que não serão necessárias mudanças em sistemas de reservas para os agentes de viagem.
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"Aos nossos Clientes, Fornecedores e Parceiros – agradecemos o seu apoio continuo e a parceria. As ações que estamos tomando agora fortalecerão nosso negócio para que possamos ser um parceiro ainda mais forte para você", disse a empresa.
Segundo a Azul, a reestruturação prevê US$ 1,6 bilhão em financiamento e até US$ 950 milhões em novos aportes de capital no momento da saída do processo. A companhia disse ainda que a recuperação judicial vai eliminar mais de US$ 2 bilhões em dívidas.
De acordo com comunicado enviado ao mercado, a companhia tem o apoio dos seus parceiros estratégicos, United Airlines e American Airlines, e de seus principais credores, incluindo a AerCap, maior arrendadora de aviões para a empresa. A dívida com a AerCap representa a maior parte das obrigações da Azul com leasing.
“A Azul continua a voar – hoje, amanhã e no futuro. Esses acordos (com os credores) marcam um o significativo na transformação do nosso negócio, pois nos permitirá emergir como líderes do setor nos principais aspectos da nossa atividade”, afirmou John Rodgerson, CEO da Azul, no comunicado.
A empresa vinha enfrentando dificuldades financeiras há meses. Rodgerson atribuiu a situação da companhia à "pandemia, turbulências macroeconômicas e problemas na cadeia de suprimentos da aviação".