Dólar cai a R$ 5,58 puxado por exterior e alta do minério ajuda o real
O presidente do Federal Reserve (Fed) afirmou que as tendências atuais de inflação demorarão "algum tempo" para aparecerem nos dados
O dólar à vista recua na manhã desta quarta-feira (14) influenciado pela fraqueza global da moeda americana e alta do minério de ferro. Investidores digerem também os dados de volume de serviços no Brasil abaixo do esperado. A divisa americana registrou mínima a R$ 5,5853 (-0,42%).
O volume de serviços subiu 0,3% em março ante fevereiro, segundo o IBGE e ficou abaixo da expectativa no mercado de 0,4%. Na comparação anual, houve alta de 1,9% em março, com crescimento acumulado de 2,4% no ano e 3,0% em 12 meses.
Leia também
• Diamante azul 'excepcionalmente raro' que roubou a cena em exposição é vendido por R$ 120,9 milhões
• Setor de serviços cresce 0,3% em março, segundo resultado positivo após três meses sem altas
• INSS: PF faz nova operação contra fraudes em descontos de aposentadorias e pensões
A Opep manteve a previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 1,3 milhão de barris por dia (bpd) para 2025 e 2026, com consumo estimado em 105 milhões de bpd em 2025 e 106,28 milhões em 2026, puxado principalmente por países fora da OCDE. Para o Brasil, a Opep elevou a projeção da oferta de combustíveis líquidos em 2025 para 4,3 milhões de bpd, com alta de 165 mil bpd, refletindo aumento na produção em março.
O ministro Fernando Haddad deve deixar o Ministério da Fazenda em abril de 2026 para disputar as eleições, com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o jornal O Globo. O cargo ainda não está definido e publicamente o ministro nega intenção eleitoral.
O presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que as tendências atuais de inflação demorarão "algum tempo" para aparecerem nos dados, após o índice de preços ao consumidor (I) americano vir aquém das expectativas em abril.