A nova fronteira do trabalho: quem sobe e quem cai na era da IA?
IA não ameaça apenas a base da pirâmide do trabalho, mas redesenha seu formato inteiro
A inteligência artificial deixou de ser promessa futurista para se tornar um motor silencioso mas poderoso de transformação do mercado de trabalho. Ao contrário do que muitos imaginavam, a tecnologia não coloca apenas os empregos repetitivos e manuais em risco. Pelo contrário: a revolução da IA avança para o miolo da pirâmide ocupacional, afetando inclusive quem está no topo.
Estudos recentes da OpenAI e do MIT apontam que profissões com alto nível de qualificação, mas tarefas rotineiras, serão as mais expostas à automação. O levantamento da OpenAI revelou que matemáticos, preparadores de impostos, escritores, advogados, web designers, contadores, jornalistas e secretários jurídicos estão entre os mais ameaçados. Ou seja, a IA não ameaça apenas a base da pirâmide, mas redesenha seu formato inteiro.
Tradicionalmente, o mercado de trabalho se divide em três grandes blocos: base operacional (trabalhos manuais e previsíveis, como motoristas, caixas e operadores de telemarketing), camada intermediária (funções técnicas e istrativas, como analistas, contadores e técnicos) e topo estratégico (atividades criativas e de decisão, como cientistas, designers e executivos).
O que a IA está fazendo é corroer tanto a base quanto a camada intermediária e já começa a provocar rachaduras no topo, como apontam os relatórios da McKinsey sobre "automação silenciosa". Não há um corte brusco, mas uma substituição gradual de tarefas, tornando certos cargos obsoletos.
Esse tema permeou o debate sobre IA e o Futuro do Trabalho, promovido pela Ampla e Porto Digital, dentro da programação do Conexão REC'n'Play, realizado na última sexta-feira. Para Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, o grande problema é que ninguém discute esse cenário nem governo, nem Congresso, e nem mesmo as universidades. "Ainda estamos discutindo escala de trabalho, quando a grande discussão tem que ser sobre o emprego", sustenta.
Cibersegurança hospitalar
A pernambucana Bidweb e a MV, líder em tecnologia para saúde na América Latina, uniram forças para lançar a Bidhealth, nova empresa dedicada à cibersegurança hospitalar. A estreia acontece na Feira Hospitalar 2025, principal evento do setor na América Latina, que ocorre entre os dias 20 e 23 de maio, em São Paulo.
Investimento em inovação
O Softex PE sedia nesta quarta-feira (21), no Bairro do Recife, o Mirá Tech, encontro exclusivo que conecta startups e empresários a dois dos maiores fundos de inovação da América Latina: NXTP e Patria High Growth.
Negócios escaláveis
Com gestão conjunta superior a US$ 40 bilhões, os fundos apresentarão suas teses de investimento e buscarão negócios escaláveis nos setores de fintechs, saúde, educação, inteligência artificial e SaaS. O evento, fechado para convidados, visa fomentar rodadas de investimento e parcerias estratégicas no ecossistema B2B inovador.
Primeira moradia
Além dos empreendimentos voltados ao turismo e segunda residência, a SOMA Par, por meio da Lotear Desenvolvimento Urbano, tem apostado em loteamentos planejados para pessoas que trabalham e residem no entorno de destinos como Porto de Galinhas. Em Ipojuca, o projeto de 2.500 lotes, próximo à Via Expressa, nasce com foco em infraestrutura urbana e habitação regular para populações que tradicionalmente viviam em áreas precárias e informais.
Tamandaré
Com raízes familiares em Rio Formoso, a SOMA Inc hoje mantém quatro obras simultâneas em Tamandaré, fortalecendo o mercado de segunda residência no litoral. Entre os projetos estão os já entregues Reserva dos Carneiros e Mar de Campas, o Paratiisi, condomínio de alto padrão com 81 casas, lançado no ano ado e os mais recentes lançamentos, Mar do Atlântico, condomínio de apartamentos e o Azzul, condomínio à beira mar de casas e apartamento, lançados este ano. A empresa aposta no desenvolvimento urbano planejado com foco em qualidade, legalidade e valorização da região.
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