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Novo Nordisk irá produzir tratamentos injetáveis para obesidade e diabetes no Brasil

Expansão da unidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, conta com investimento de R$ 6,4 bilhões

A Novo Nordisk anunciou nesta segunda-feira (7), um investimento de R$ 6,4 bilhões para expandir a unidade de produção em Montes Claros, norte de Minas Gerais. O objetivo é aumentar a capacidade de produção de tratamentos injetáveis para pessoas com obesidade, diabetes e outras doenças crônicas graves.

A unidade atenderá a diversos formatos de produtos, incluindo medicamentos GLP-1, e contará com tecnologia avançada e preparada para o futuro.

A farmacêutica dinamarquesa não informou quais medicamentos análogos de GLP-1 serão produzidos no país, mas Ozempic e Wegovy fazem parte dessa classe de tratamentos injetáveis para pessoas com obesidade e diabetes.

“Com esta expansão da unidade de Montes Claros, estamos fortalecendo nossa capacidade global de produção, o que nos permitirá atender tanto à demanda atual quanto à futura por medicamentos inovadores em todo o mundo”, afirma Henrik Wulff, vice-presidente executivo de Química, Produção, Controle & Suprimento de Produtos da Novo Nordisk, em comunicado.

As obras de construção já começaram e as operações estão previstas para começar em 2028.

Espera-se que o investimento gere 600 empregos permanentes após a conclusão das instalações. Durante a fase de construção, até 2.000 empregados externos trabalharão no local.

Lançamento da fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros (MG) - Foto: Ricardo Stuckert/PRLançamento da fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros (MG) - Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Este anúncio é um marco histórico para a Novo Nordisk no Brasil e destaca o nosso compromisso inabalável com a inovação e a excelência no país, à medida que continuamos a investir nesta unidade de produção estratégica”, afirma Reinaldo Costa, vice-presidente corporativo da fábrica da Novo Nordisk em Montes Claros.

A unidade será projetada com foco em sustentabilidade e buscará a certificação LEED. Materiais de construção de baixo carbono serão utilizados sempre que possível, e 100% do fornecimento de energia da unidade virá de painéis solares fotovoltaicos (PVs). Além disso, a unidade utilizará estratégias inovadoras de gestão da água, incluindo captação e reuso de água da chuva para a produção.

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