Padilha diz que Brasil não entrará em 'guerra comercial' após EUA anunciar taxação de aço e alumínio
Presidente dos EUA anunciou tarifas de 25% sobre a importação dos produtos
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o Brasil não entrará em "guerra comercial" após os Estados Unidos anunciar tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados do país. A medida afeta diretamente as exportações brasileiras, responsável por boa parte do fornecimento dos metais aos americanos.
Segundo Haddad, ainda não há uma definição do governo se haverá alguma reação, mas que a ideia é não estimular uma disputa de tarifas com os EUA.
— Guerra comercial não faz bem para ninguém. O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial — disse o ministro durante encontro de prefeitos em Brasília.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu a promessa feita no domingo de impor taxas de importação de 25% sobre o aço e o alumínio que entram no país e assinou, na noite desta segunda-feira, decretos prevendo as tarifas. As medidas entram em vigor no dia 4 de março, informaram agências internacionais.
O Brasil é o segundo maior fornecedor do material para os Estados Unidos. Em 2024, o país exportou 4,08 milhões de toneladas do metal, atrás apenas do Canadá que liderou com 5,95 milhões de toneladas.