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Dados do IBGE

PIB cresce 1,4% no primeiro trimestre de 2025

Confira a análise do IBGE sobre os resultados de 2024 e 2025

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 2,9% desde o primeiro trimestre de 2024. Nos primeiros meses de 2025, o PIB totalizou R$ 3,0 trilhões, sendo R$ 2,6 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 431,1 bilhões aos impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

A taxa de investimento superou a do ano ado com 17,8% do PIB. Já a taxa da Poupança foi de 16,3% superando os 15,5% do mesmo trimestre de 2024. 

PIB cresce 1,4% em comparação ao quarto trimestre de 2024 

O PIB cresceu 1,4% frente ao quarto trimestre de 2024, na série com ajuste sazonal. Na perspectiva da produção, destaca-se o crescimento dos setores de Agropecuária (12,2%), alta nos Serviços (0,3%) e estabilidade da Indústria (-0,1%)

 

Desempenho do setor industrial

  • Queda nas Indústrias de Transformação (-1,0%) e Construção (-0,8%).

  • Desempenho positivo nos setores de Indústrias Extrativistas (2,1%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,5%)

 

Áreas de crescimento do setor de Serviços

  • Informação e comunicação - 3,0%

  • Outras atividades de serviços - 0,8%

  • Atividades imobiliárias - 0,8% 

  • istração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social - 0,6%

  • Comércio - 0,3% 

 

Áreas de estabilidade do setor de Serviços

  • Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados - (0,1%)

  • Transporte, armazenagem e correio apresentou queda (-0,6%)

 

Áreas de crescimento no setor externo 

  • Exportações de Bens e Serviços - 2,9%

  • Importações de Bens e Serviços - 5,9%.

A Despesa de Consumo das Famílias (1,0%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (3,1%) cresceram, enquanto a Despesa de Consumo do Governo (0,1%) registrou estabilidade.

PIB cresce 2,9% em comparação ao 1º trimestre de 2024

Comparado a igual período de 2024, o PIB teve crescimento de 2,9% no primeiro trimestre de 2025. O Valor Adicionado a preços básicos aumentou 2,9% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 2,9%.

A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 2,6%, influenciado pelo aumento na massa salarial real, no aumento do crédito disponível, apesar dos juros maiores. A Despesa de Consumo do Governo (1,1%) também apresentou elevação em relação ao primeiro trimestre de 2024.

A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 9,1% no primeiro trimestre de 2025, quinta alta nessa comparação, tendo obtido taxas 10,8% e 9,4% no terceiro e quarto trimestres de 2024. O desempenho foi puxado pelo crescimento da atividade de Construção, da produção nacional e importações de bens de capital, com destaque para importação de plataforma de petróleo, além da alta no desenvolvimento de softwares.

 

Crescimento da Agropecuária 

  • Setor cresceu 10,2% em relação a 2024 devido a produtividade e ao bom desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no período.

  • Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgou que a soja (13,3%), o milho (11,8%), o arroz (12,2%) e o fumo (25,2%) são os produtos com safra no 1 trimestre e crescimento na estimativa de produção anual.

 

Crescimento da Indústria

  • Setor cresceu 2,4%

  • Construção teve a sexta alta consecutiva com 3,4% devido ao aumento da ocupação na atividade e na produção dos insumos típicos.

  • Indústria de Transformação cresceu 2,8% puxada principalmente por máquinas e equipamentos, metalurgia, produtos químicos e farmacêuticos

  • Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos avançou 1,6%, puxada pelo consumo residencial. 

 

Estabilidade na Indústria

  • As Indústrias Extrativas (0,2%) registraram estabilidade em 0,2%, 

  • O setor apresentou variação positiva pela alta da extração do petróleo e gás, mas com efeitos mitigados pela queda na extração de minério de ferro.

 

Serviços

O valor adicionado dos Serviços cresceu 2,1% ante o mesmo período do ano anterior com alta em Todas as atividades. Confira os percentuais abaixo:

  •  Informação e comunicação (6,9%)

  • Atividades Imobiliárias (2,8%)

  • Outras atividades de serviços (2,5%)

  • Comércio (2,1%)

  • Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,1%)

  • Transporte, armazenagem e correio (1,1%)

  •  istração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

 

Exportações e Importações

  • Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,2% com destaque para veículos automotores, agropecuária, papel e celulose, e derivados do petróleo.

  • Importações avançaram 14,0% no primeiro trimestre de 2025 com destaque para outros equipamentos de transporte, máquinas e aparelhos elétricos, produtos químicos, e máquinas e equipamentos.

 

PIB acumula alta de 3,5% em quatro trimestres, frente ao mesmo período de 2024 

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2025 cresceu 3,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou dos avanços de 3,2% do Valor Adicionado a preços básicos e de 5,2% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado nesta comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (1,8%), Indústria (3,1%) e Serviços (3,3%).

 

Desempenho das atividades industriais nessa comparação 

  • Construção (4,6%)

  • Indústria da Transformação (4,0%)

  • Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (2,4%)

  • Indústrias Extrativas (-0,8%)

 

Todas as atividades de Serviços tiveram resultados positivos

  • Informação e comunicação (6,6%)

  • Outras atividades de serviços (4,6%)

  • Comércio (3,6%)

  • Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,4%)

  • Atividades imobiliárias (3,1%)

  • Transporte, armazenagem e correio (2,1%)

  • istração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%).

O Consumo das Famílias, o Consumo do Governo e a Formação Bruta de Capital Fixo cresceram 4,2%, 1,2% e 8,8%, respectivamente. Já as Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,8%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 15,6%.

 

 

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