Real Hospital Português: excelência em cardiologia
RHP tem equipe de mais de cem cardiologistas e uma emergência 24 horas com dois especialistas de plantão
Ninguém quer precisar de um atendimento cardiológico, fato. Mas, na hora em que essa necessidade aparece, é preciso segurança para buscar o melhor e mais rápido atendimento. O tempo é crucial para uma emergência em cardiologia, visto que o músculo cardíaco aguenta pouco tempo sem suprimento sanguíneo. No Real Hospital Português (RHP), excelência em atendimento cardiológico no Recife, o tempo porta-balão, período que conta desde a entrada do paciente pelas portas da emergência até uma angioplastia primária, procedimento realizado em casos de infarto, é inferior a 90 minutos.
O procedimento consiste na desobstrução das artérias coronárias para aumento do fluxo de sangue para o coração.
“Nossos índices de porta-balão, ou seja, da hora que o paciente abre a porta, toca na porta do hospital até a realização do procedimento, são comparáveis aos índices mundiais em termos de qualidade. Então é um dos indicadores de qualidade através da hemodinâmica (procedimento que avalia o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos)”, informa Verônica Monteiro, gerente de cardiologia do RHP.
Toda a equipe de cardiologistas que atua no RHP é gerenciada por Verônica, que aposta tanto na formação acadêmica das equipes quanto na interação dinâmica com os pacientes e na tecnologia para exames e cirurgias.
Segundo a gerente, a medicina evolui diariamente para os procedimentos serem os menos invasivos possíveis.“Temos, além da equipe qualificada, softwares e aparelhos que ninguém tem. E a hemodinâmica, como vem evoluindo muito, é um foco de negócio, é um foco para atrair atenção e tratar a alta complexidade de uma maneira menos invasiva”, explica Verônica.
O hospital conta com mais de cem cardiologistas, entre plantonistas e especialistas regulares, e sete equipes de cirurgia cardíaca. Um dos principais diferenciais do RHP em relação a outras unidades de saúde do Recife é a disponibilidade de dois cardiologistas de plantão 24 horas na emergência.
“Isso é um diferencial pela estrutura que a emergência oferece. Nenhum outro lugar tem dois cardiologistas de plantão 24 horas. A maioria deles só tem um. Então isso dá um e tanto aos pacientes que chegam da emergência como um paciente que está internado por algum outro motivo dentro do hospital”, relata a cardiologista.
FOCO
Com 700 leitos em todo o hospital, tanto o atendimento emergencial quanto o ambulatorial no RHP são feitos de forma rápida, para garantir maior conforto e socorro ao paciente. Quando atendido emergencialmente, o paciente do Real Hospital Português a a ser o centro das atenções de todas as equipes e não precisa ficar mudando de ambiente para serviços específicos, o serviço de saúde é que vai até a pessoa enferma.

Essa atitude atribui menor tempo de resposta, pois as equipes se deslocam de forma ordenada, e evita que o paciente precise, enquanto lida com o desconforto, se locomover para realizar uma coleta de sangue, por exemplo.
“Aqui a gente tem uma emergência com o foco centrado no paciente. Então, quando o paciente chega aqui, ele deita numa cama, ele fica num box e a assistência médica vai até ele. Então, a recepção vai até ele para poder pegar os dados dele, o laboratório vai até ele para colher o exame de sangue, o médico vai até ele. São várias especialidades indo até o paciente, ele não fica rodando, procurando especialidades. Então, o foco é centrado no paciente. Isso é um diferencial importante da emergência daqui do hospital”, detalha a especialista.
Esse foco no paciente foi visto durante a visita da reportagem da Folha de Pernambuco à unidade principal do Real Hospital Português, localizada na avenida Governador Agamenon Magalhães, 4760 - Paissandu, Recife. O RHP conta com uma enfermaria de observação dedicada apenas para pacientes cardiológicos que aguardam resultados de exames mais simples, altas ou consultas, além de salas de atendimento e quartos individuais.
No ambiente de enfermaria para pacientes cardiológicos, a pessoa atendida fica literalmente sob os olhos de uma equipe de enfermagem o tempo inteiro. Além disso, a área também é coordenada por um profissional cardiologista.
ATENDIMENTOS
No hospital, a maioria dos pacientes chega via convênio com planos de saúde ou através de duas clínicas de cardiologia que funcionam dentro do RHP: a RealCor e a Real Cardiologia, que atendem tanto planos quanto pacientes particulares. Nelas, a pessoa pode fazer exames, com todo tipo de maquinário especializado que o hospital dispõe, e consultas.
“Temos o RealCor e o Real Cardiologia, duas clínicas grandes de cardiologia, elas fazem mais de três mil consultas por mês e mais de quatro mil exames cardiológicos mensalmente”, informa Verônica.
Para ar serviços oferecidos pelas clínicas a pessoa interessada pode encontrar todas as informações no site da RealCor (http://realcor.com.br/) ou no site da Real Cardiologia (https://www.realcardiologia.com.br/).
“Cada uma dessas duas clínicas tem o seu gestor, mas eu também faço interface com elas, no sentido de incentivar novos médicos a virem para o Hospital Português, atenderem aqui no consultório do Português, escolher quem faz ecocardiograma (exame que avalia a estrutura e o funcionamento do coração através de imagens ultrassonográficas), escolher quem faz ergométrico (exame que avalia o fluxo sanguíneo do coração). Essas duas clínicas não são de funcionários do Português, mas eu tenho uma certa supervisão para poder escolher os melhores profissionais para integrá-las”, ressalta a gerente de cardiologia.
CIRURGIAS
Atualmente o problema cardíaco mais atendido no RHP é vinculado ao baixo fluxo sanguíneo ando pelas coronárias, artérias que nutrem o coração. Em resumo, os infartos. Em segundo lugar fica a insuficiência cardíaca, que é o coração crescido.
Apesar dessas serem as duas enfermidades mais comuns atendidas, o RHP realiza cirurgias mais complexas.
“O hospital foi pioneiro na realização de transplante cardíaco. Pode-se dizer que temos a mais alta complexidade em termos de intervenção cardíaca. Desde as cirurgias de revascularização, cirurgias de troca de válvula e cirurgias de transplante cardíaco da mais alta complexidade. O Hospital Português é referência na alta complexidade em cardiologia, em cirurgia cardíaca de alto risco”, explica a gerente de cardiologia do RHP, Verônica Monteiro.
