Sem saber data de jogo contra o Bahia, Náutico foca em descanso e recuperar atletas lesionados
Timbu pega o Tricolor de Aço, na rodada final do Grupo B da Copa do Nordeste, em data a ser definida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
Por conta dos compromissos na Copa Libertadores da América, o Bahia está com três jogos a menos no Grupo B da Copa do Nordeste. Um deles é o da rodada final, contra o Náutico, na Arena Fonte Nova. Inicialmente marcado para a semana que vem, a data ainda não foi confirmada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) - Tricolor de Aço também tem duelos a fazer perante Ceará e Confiança. Nessa indefinição, o Timbu tenta focar em descansar os atletas, recuperar os lesionados e focar na vinda de reforços.
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“Esse longo período sem jogos é uma situação que pode comprometer, mas precisamos ter inteligência e criatividade. Será um período necessário para recuperar atletas que estão no departamento médico, casos do Sam, Paulo Sérgio e Odivan. Estamos também atentos ao mercado. Acho que é um momento de trazer reforços e não contratações. O clube sabe disso e está em busca de ter um elenco competitivo”, declarou o técnico Marquinhos Santos. Sam e Odivan se recuperam de lesões musculares, enquanto Paulo Sérgio teve uma fratura no dedo do pé.
Marquinhos também destacou que conversou com o técnico do Bahia, Rogério Ceni, sobre a possibilidade de o confronto não ocorrer na data prevista.
“Não sabemos se haverá esse jogo dia 26 (de março) porque, dentro do calendário, talvez não seja possível preencher esse espaço. Até conversei com Rogério Ceni no sábado ado e ele me falou da dificuldade que está tendo. Se ele, com a questão orçamentária, com o (Grupo) City do lado, tem essa dificuldade, imagina nós? Vamos esperar, ver o que a CBF apresenta de calendário”, observou.
Retrospecto
O Bahia será o quarto adversário de Série A que o Náutico enfrentará em 2025. O desempenho até o momento é de 100% de aproveitamento, vencendo Sport, Ceará e Vitória em compromissos pelo Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, respectivamente.
“O Náutico mostrou que sabe jogar fora dos domínios sem a presença do torcedor. Claro que tê-lo é importante, faz diferença. Contra o Vitória, mesmo em menor número, eles nos incentivaram e em certo momento da partida cantaram mais alto dentro do Barradão lotado, perante o torcedor do Vitória. Sabemos das dificuldades. O Bahia é um time milionário do futebol brasileiro e estamos atentos às movimentações que terão no calendário, antevendo nossa partida”, apontou o treinador.