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Futebol

Em videocast, Cannibal bate-bola com Chiquinho, ídolo do Sport; confira a entrevista

Atualmente, o ex-jogador é vice-prefeito de Olinda

Atualmente, Chiquinho é vice-prefeito de Olinda. No município, o olindense, do bairro Rio Doce, também atuou como secretário de esportes. Já Cannibal, além de artista, é ativista político-social, arte-educador e escritor, sendo uma figura pública de referência em Pernambuco e nacional, com destaques também internacionalmente. Ele ainda tem uma relação direta com o futebol e a torcida do Santa Cruz. 

“É uma conversa informal, com uma pegada mais sossegada. As conversas trazem memórias e vivências a partir de diversos olhares das áreas artístico-culturais, com propostas para o fomento da arte, realizações de vida e desafios do presente, e também perspectivas futuras de mundo”, destaca Cannibal. 

Os primeiros toques na bola de Chiquinho foram nos campos de barro de Olinda, sendo cria do futebol de várzea e tendo estreado na carreira profissional no Sport. A agilidade e habilidade dele chamaram a atenção de Nereu Pinheiro (ex-técnico com agens pelo Sport, Santa Cruz, Vasco da Gama e Botafogo e reconhecido por revelar o próprio Chiquinho, Juninho Pernambucano, Sandro Barbosa e Russo). 

“O Papo Cannibal conversa sobre arte, cultura, educação, esportes e diversos assuntos político-sociais e as suas importâncias nas periferias”, acrescenta.  

Após destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Chiquinho fez a temporada de estreia, no ano de 1994, conquistando de cara o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste. Em 1995 e 1996, mais dois títulos pernambucanos, alcançando o tricampeonato estadual. Também no ano de 1996, foi convocado para um amistoso da Seleção Brasileira contra Camarões. 

Em 1997, chegou ao Vitória/BA. No ano de 1998, atuou pelo Botafogo. Em 1999, seguiu no Rio de Janeiro, onde jogou pelo Vasco da Gama. Nos anos 2000, retornou para o Sport, onde ganhou outro título estadual, com o Sport, na ocasião, sendo pentacampeão do Campeonato Pernambucano, além de levar outra Copa do Nordeste.

No ano de 2001, voltou para o Vitória, mas dessa vez não deu sequência por conta de uma lesão no tornozelo. Depois de um ano parado, teve a sua primeira experiência fora do Brasil, indo atuar pelo Levski Sofia, da Bulgária, em 2002. Sem adaptação, retornou ao Vitória, mas não conseguiu voltar a jogar pelo clube baiano. Em 2004, pelo Fortaleza, sagrou-se campeão do Campeonato Cearense, sendo a sua última taça conquistada profissionalmente. 

Ainda em 2009, uma agem pelo Salgueiro (do Sertão de Pernambuco), disputando seis jogos e consequentemente decidindo “concluir a carreira”. Isso porque ele voltou a pisar nos gramados para reencontrar Nereu Pinheiro, quase 20 anos depois. Em 2012, já aos 37 anos de idade, Chiquinho vestiu a camisa do Olinda no Campeonato Pernambucano da Série A2. 

Após o futebol, Chiquinho partiu para a carreira política em Olinda, sendo secretário de comunicação, assessor especial e diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico, ocupando esses cargos de 2017 a 2024. 

O projeto “Papo Cannibal” tem o incentivo público por meio da Lei Paulo Gustavo (LGP) - Edital de Fomento de Expressões Periféricas, via Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco. Esta iniciativa também é um espaço para criações artísticas  coletivas e da expressão da identidade, desenvolvidas juntamente com temáticas racial, social, de gênero, política, cultural e educativa.

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