João Fonseca manterá 'pausa' por duas semanas e só voltará em Roland Garros; entenda
Brasileiro poderia jogar em Hamburgo ou Genebra mas optou apenas pelos treinos; ele fará estreia no saibro francês
João Fonseca não fará mudanças em seu calendário e só volta a jogar em Roland Garros, quando fará sua primeira aparição no Grand Slam francês, daqui a duas semanas. O atual número 65 do ranking entrará direto na chave principal em sua estreia em Roland Garros.
Ele disputará o seu segundo Grand Slam da carreira, após ter avançado ao torneio principal e ter ido até a segunda rodada do Australian Open, em janeiro, quando ainda estava fora do top 100. Na estreia, após furar o quali, o número 1 do Brasil conquistou sua maior vitória na carreira, derrubando o russo Andrey Rublev, 9º do mundo. Foi, também, a primeira vez que o carioca nascido em Ipanema enfrentou um jogador do top 10.
A programação do brasileiro para a gira do saibro europeu foi mantida após a eliminação logo na estreia do Masters 1000 de Roma. Ele perdeu para o húngaro Fabian Marozsan (61º do mundo).
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O plano inicial de João era disputar dois grandes torneios (Madri e Roma), com um "plano B" entre eles (Challenger de Estoril) para manter ritmo de jogo, antes de chegar ao Aberto da França.
No entanto, não conseguiu avançar nas campanhas de nenhum deles, tendo caído na segunda rodada na Espanha e na primeira em Portugal.
Fonseca ficará mais de 15 dias sem entrar em quadra para uma partida oficial. Antes disso, após a gira dos EUA, em março, ele já havia ficado um mês afastado do circuito enquanto descansava da maratona do início do ano e se preparava para a temporada do saibro na Europa.
Vindo de três derrotas seguidas, Fonseca encara sua maior oscilação em 2025. Após Roma, ele reconheceu que o nervosismo lhe tem atrapalhado de praticar seu "melhor tênis".
"Não consegui jogar o meu melhor tênis. Não consegui entrar da forma que eu normalmente entro, jogando meu jogo, jogando agressivo. Eu sabia que seria um jogo difícil (contra Marozsan) e eu não tenho jogado muito bem nos últimos jogos, o nervosismo tem batido É seguir trabalhando e aprendendo."
Neste ano, sem contar os dois títulos de Challenger (em Camberra, na Austrália, em janeiro, e em Phoenix, nos EUA, em março) e a tropeço na estreia em Estoril, nesse nível de torneio, o pupilo de Guilherme Teixeira soma 10 vitórias e sete derrotas.
Dois torneios da elite do circuito são realizados nas vésperas do segundo Grand Slam do ano: os ATPs 500 de Hamburgo, na Alemanha, e 250 de Genebra, na Suíça. Ele não estava inscrito em ambos, mas poderia entrar na disputa via convite.
Além disso, competições de nível Challenger também ocorrem em território europeu na próxima semana.