Náutico vê força dos Aflitos diminuir na temporada 2025
Timbu tem apenas uma vitória nos últimos cinco jogos do clube em casa; sábado (3), o duelo como mandante é perante o Confiança
Nos seis primeiros jogos nos Aflitos em 2025, o Náutico teve um desempenho quase perfeito. Foram cinco vitórias e um empate. Em casa, venceu clássico (contra o Santa Cruz), pelo Campeonato Pernambucano, e confronto diante de um adversário de Série A (Ceará), pela Copa do Nordeste. Parecia o início de uma fase em que o “caldeirão” seria o 12º jogador. Os embates seguintes, porém, trouxeram outro cenário.
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Tropeços
Depois dessa sequência positiva, o Náutico engatou apenas uma vitória nos cinco jogos posteriores nos Aflitos. No mais, foram quatro empates. Todos, coincidentemente, por 0x0. Um pela Copa do Nordeste, perante a Juazeirense. Outro no Campeonato Pernambucano, diante do Retrô - resultado que gerou a eliminação nas penalidades, nas quartas de final.
Em seguida, dois empates sem gols diante de Botafogo-PB e Brusque. Somando o desempenho no contexto, o Náutico conseguiu sete dos 15 pontos possíveis em disputa, com um aproveitamento de 46,6%.
“Pegamos duas equipes fortes no setor defensivo (nos últimos jogos da Série C). O Botafogo-PB quase subiu de divisão no ano ado. O Brusque também me surpreendeu porque ainda não levaram gols na competição. Mas nosso dever, em casa, é fazer os nossos pontos. Precisamos de algo mais”, afirmou o atacante Kelvin.
"A torcida fica impaciente porque quer gols, vitória, mas isso serve para a gente entre com um gás a mais. Estamos devendo dentro de casa, mas tem muita coisa a acontecer ainda. Queremos reverter isso. Temos a oportunidade no sábado e sei que a torcida vai nos ajudar", complementou.
Confiança
Na próxima rodada, o Náutico recebe Confiança, pela quinta rodada da Série C. No histórico geral de confrontos diante dos sergipanos em casa, os pernambucanos possuem quatro vitórias e três derrotas. O tropeço mais recente foi em 2021, na Série B, por 4x0. O técnico do Timbu na ocasião também era Hélio dos Anjos.
“O treinador é o nosso chefe e estamos ali para cumprir o que ele quer. Precisamos entender o pensamento dele para as coisas darem certo. Hélio tem histórico no clube, com o e títulos, então temos de comprar a ideia dele e partir para cima. A pressão é grande para todos, mas precisamos trabalhar”, destacou.