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Sport

Pepa analisa partida do Sport e demonstra insatisfação com desempenho, apesar da vitória

O Leão avançou às semifinais do Pernambucano, mas teve um jogo marcado pelo baixo aproveitamento de chances

O placar de 3 a 0, na vitória do Sport diante do Decisão pelas quartas de final do Campeonato Pernambucano, pode ar a impressão de que foi fácil. Entretanto, o Leão demorou para abrir o placar e permitiu chegadas da equipe visitante. O técnico Pepa, em entrevista coletiva, ressaltou a insatisfação interna com o desempenho, principalmente pelas chances de gols perdidas. 

“A cobrança é interna. Temos que estar e estamos sempre insatisfeitos. Queremos sempre mais por natureza. Queremos sempre mais e quando digo isso é ter 35 arremates, oportunidades claras de gol desde os primeiros cinco minutos e fazermos. Ser mais eficaz no último terço e ter a cabeça fria para não permitir transições”, iniciou o treinador rubro-negro.

“É impossível controlar o jogo todo durante os 90 minutos. Houve momentos em que não controlamos e aconteceram transições que levaram perigo. Mas essa cobrança é minha, dos jogadores, do staff e todos nós. Queremos sempre mais, somos insaciáveis nesse aspecto. É a torcida que quer sempre mais”, completou. 

A torcida rubro-negra, inclusive, não pôde acompanhar o duelo deste domingo (2). Pepa lamentou a ausência dos torcedores, que estarão de volta na próxima quarta-feira (5) contra o CRB, pela Copa do Nordeste. 

“Por falar em torcida foi desolador não ter o calor deles, porque com mais ou menos cobrança nos ajudam e empurram. Fizeram muita falta, mas tenho certeza que em três dias vão estar conosco e depois no sábado contra o Santa Cruz espero o estádio cheio para nos ajudar ao que queremos: o tri”, afirmou o técnico português. 

O Sport vinha de uma eliminação na Copa do Brasil para o Operário-VG. O treinador rubro-negro ressaltou a importância da equipe manter a calma nesse tipo de situação. 

"Temos que ter essa capacidade de lidar com esses momentos. Vínhamos de uma eliminação muito dolorosa para todos nós. Queríamos rápido ir para dentro de campo e depois dentro de campo não cometer erros de precipitação. Parece repetitivo, mas os jogos acabam sendo parecidos. A diferença é fazermos o gol ou não. É trabalho, aquilo que nós mais acreditamos, e discernimento na capacidade de ter mais tranquilidade no último terço”. 

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