Série D: entenda ime acerca das transmissões e possíveis soluções
Competição tem início a partir deste sábado (19), mas corre risco de muitas partidas ficarem "às cegas"
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Inicialmente, o Canal Goat vinha negociando diretamente com os clubes. Porém, na última sexta-feira (11), durante Conselho Arbitral da Série D do Brasileirão, a CBF informou aos clubes que eles não teriam autorização para fazer.
Representando a Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE), o presidente Evandro de Carvalho esteve presente durante o Conselho. Procurado pela reportagem para comentar sobre o assunto, o mandatário ainda não retornou até o fechamento da matéria.
Ainda mais, alguns clubes, como o Treze/PB, denunciaram que além da negativa, a entidade ameaçou os clubes sob pena de perderem o direito à premiação e ao apoio logístico para o campeonato. Assim, o ime deixa em xeque as transmissões da Série D, pelo menos nesta primeira rodada.
Em ofício enviado aos clubes e federações estaduais, na última quarta-feira (16), a CBF ressaltou que detém todos os direitos de transmissão e que está em processo de negociação com empresas interessadas, como forma de financiar parte das despesas da competição.
Por outro lado, a entidade reconheceu a possibilidade, de maneira excepcional, que os clubes fiquem autorizados para transmitir partidas pelas plataformas ou canais oficiais dos clubes. É necessário ser feita uma solicitação prévia.
Investimentos
Vale ressaltar que, na semana ada, a CBF anunciou investimento de R$ 130 milhões na Série D. Sendo que, entre cotas e premiações dos clubes participantes, seriam incrementados quase R$ 40 milhões. Os valores cobrem arbitragem, transporte, hospedagem e alimentação.
“O Conselho Técnico foi muito importante, com os 64 clubes. A CBF discutiu todos os assuntos, de ordem de marketing, comercial, transmissão, de tudo. Em 2024, a CBF vai investir mais R$ 130 milhões, com cerca de R$ 40 milhões em cotas e premiações”, disse o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Por mais que a competição tenha clubes de massa, como Santa Cruz, Portuguesa ou Treze, o grosso da competição é formada por clubes de menor porte. Assim, a medida é fundamental para muitos dos participantes, que contam com menor estrutura e dependem desses recursos para competir.