Presidente do Sport assume responsabilidade por mau momento: "cabe a mim mudar este cenário"
Yuri Romão deu longa coletiva, nesta terça-feira (20), durante apresentação dos novos dirigentes do clube
Durante a apresentação dos novos diretores do Sport, Enrico Ambrogini (geral) e Thiago Gasparino (executivo de futebol), o presidente do clube, Yuri Romão, não poupou palavras para falar sobre o momento vivido pelo Rubro-negro na temporada. Entre diversos temas abordados, o mandatário explicou as mudanças feitas no futebol e disse entender as críticas efusivas da torcida leonina.
Na última semana, o então executivo do clube, André Figueiredo, foi demitido. Já no fim da tarde desta terça-feira (20), foi a vez do agora ex-vice de futebol, Guilherme Falcão, comunicar através de nota a sua saída da Ilha do Retiro. O cargo ocupado por ele, inclusive, não existirá mais ao longo desta gestão.
"Eu não estou mudando o pensamento, mas gosto das coisas paulatinas e, imaginava que a chegada de um executivo, no caso do Enrico, aconteceria mais para o final do ano. Isso já estava decidido de forma interna. Decidi antecipar o projeto e colocá-lo em curso", pontuou Romão.
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Apesar da contratação de novos dirigentes e a saída de outros, Yuri chamou a responsabilidade para si a má fase atravessada pelo clube, sobretudo, na Série A do Brasileiro, onde o Sport ocupa a lanterna da competição, com dois pontos, e é a única equipe que sequer triunfou dentro do certame.
"Ninguém imaginava que com os investimentos feitos, a forma como vinha o planejamento do departamento de futebol, inclusive do campo, a gente estivesse nesta situação da tabela. Nem vocês mesmos da imprensa, eu acredito", detalhou.
"O problema está posto, então cabe a mim como gestor mudar este cenário. Nós temos um elenco bom, talvez esteja faltando o encaixe, a sintonia fina. O grupo vai dar essa resposta dentro de campo", salientou o presidente".
Reeleito com mais de 80% dos votos dos sócios em eleição realizada em dezembro do ano ado, Yuri deu razão aos torcedores, em relação às críticas que têm sido feitas à diretoria, ao comentar a política rubro-negra. Na visão do gestor, apesar do fraco desempenho em campo, há coisas boas sendo feitas internamente no clube.
"O ambiente político, ele depende muito das vitórias, da bola entrando. A gente enxerga que o torcedor está com a razão, torcedor está magoado, a gente entende isso. Já há algum tempo que a gente tem dificuldade no relacionamento com a torcida, porque a gente nunca está num momento flat. Então, de fato, isso ajuda numa efervescência do momento político, mas não se deve negar, o clube vem numa crescente do ponto de vista istrativo, financeiro", salientou.
"Diretamente à política, essa harmonia que a gente tanto precisa, só quando a gente tiver resultado positivo. O respeito existe, tanto de lá para cá quanto de cá para lá, nunca vou desrespeitar nenhum dirigente. Confio no trabalho da diretoria e da comissão técnica", prosseguiu.