Suíça reforça congelamento de bens de Bashar al Assad
A Suíça se uniu às sanções de 2011 da União Europeia contra a Síria
A Suíça anunciou nesta sexta-feira (7) que vai endurecer o congelamento de bens do ex-presidente sírio Bashar al Assad, deposto no fim do ano ado, e de seu entorno.
O governo "quer garantir que, independentemente da evolução das sanções, nenhum fundo do antigo governo de Assad possa sair da Suíça", indicou em comunicado.
Leia também
• Ex-cirurgião julgado na França por centenas de estupros ite que abusava dos amigos dos filhos
• Confrontos na Síria deixam mais de 70 mortos
A ofensiva rebelde que depôs Assad em dezembro pôs fim a décadas de controle familiar no país do Oriente Médio, e a uma longa guerra civil que deixou mais de meio milhão de mortos e milhões de deslocados.
A Suíça se uniu às sanções de 2011 da União Europeia contra a Síria, incluindo o congelamento de bens.
"Na Suíça, foram congelados bens avaliados em 99 milhões de francos suíços [R$ 650 milhões], dois terços dos quais estão ligados a membros do antigo governo de Assad e seu entorno", disse o governo suíço.
Acrescentou que impôs medidas adicionais de congelamento sobre esses bens "que poderiam ter sido adquiridos ilegalmente, para garantir que permaneçam congelados".
Segundo o comunicado, se no futuro ficar comprovado que "os fundos são realmente de origem ilícita, a Suíça buscará devolvê-los de forma que beneficiem a população síria".