Marina: "Ouvir de um senador que não me respeita não me deu outra opção", sobre deixar comissão
Ministra ainda disse que pesou fato de ataque ter partido de senador que já havia falado em enforcá-la
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, usou as redes sociais para esclarecer a sua decisão de deixar a Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (27) após bate-boca com senadores e embates sobre a pavimentação da BR-319, estrada que liga Porto Velho a Manaus.
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"Ouvir de um senador que não me respeita como ministra não me deu outra opção a não ser deixar a comissão”, postou a ministra.
Marina ainda acrescentou que o fato do ataque ter partido do senador Plínio Valério (PSDB-AM) foi decisivo.
"Ainda mais porque essa agressão veio do mesmo senador que, na outra vez que estive no Senado, também como convidada, disse que foi muito difícil para ele ouvir durante seis e 10 minutos sem me enforcar. E hoje ele, novamente, veio me agredir".
A ministra também se queixou do fato de os senadores terem atribuído a ela a aprovação na semana ada do projeto de lei que muda as regras do licenciamento ambiental.
"Além disso, tive que ouvir pessoas atribuírem a mim responsabilidades que são delas. Pois dizer que a demolição da legislação ambiental que foi feita pelo Senado Federal, na semana ada, é minha responsabilidade, com o relatório que foi aprovado, é não querer honrar o voto de quem os elegeu. Ou algum parlamentar votou algo contra sua vontade?"