Pablo Marçal comete erro e processa pai de Pedro Rousseff no lugar do vereador
Empresário pede indenização de R$ 100 mil por supostas fake news que teriam sido divulgadas pelo sobrinho-neto de Dilma
O empresário e pré-candidato Pablo Marçal (PRTB) protagonizou um deslize jurídico ao mover uma ação contra o vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff, sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao acionar o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Marçal acabou processando, por engano, o pai do parlamentar, que tem o mesmo nome.
A motivação da ação judicial foram três postagens publicadas por Pedro Rousseff em 2023, nas quais ele criticava a conduta de Marçal durante a tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
À época, o ex-coach afirmou em suas redes sociais que caminhões com doações estariam sendo impedidos de entrar no estado — informação posteriormente desmentida.
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Marçal alegou ter sido vítima de fake news e pediu indenização de R$ 100 mil por danos morais, além da remoção imediata das publicações. Contudo, o pedido de tutela de urgência para retirada do conteúdo foi negado pela Justiça.
Apesar de o processo estar em andamento desde o ano ado, foi apenas neste mês que o erro veio à tona. O verdadeiro réu citado na ação, pai do vereador, apresentou manifestação nos autos informando que não é o autor das postagens e que foi citado indevidamente. Ele solicitou ao Judiciário a condenação de Marçal por litigância de má-fé e o reembolso de suas despesas processuais.
Nas redes sociais, Pedro não citou a gafe ao falar do processo e focou em críticas ao adversário político:
— Ele (Marçal) teve a coragem de entrar na Justiça contra mim depois que eu desmascarei ele (...) Não me coloca na sua laia não, se está precisando de dinheiro, fala comigo que eu te mando um pix.