A influência do estresse no aumento de peso
Nutricionista explica como o estresse afeta os hábitos alimentares, aumenta o consumo de alimentos ultraprocessados e pode desencadear compulsão alimentar
Quando estamos sob estresse, tendemos a escolher alimentos menos nutritivos, como opções ricas em açúcares refinados e gorduras saturadas.
Estas escolhas podem criar mais estresse a longo prazo, assim como outros problemas de saúde.
Nesta segunda-feira (19), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a nutricionista, Laís Sousa, que falou sobre o estresse no ganho de peso.
Acompanhe a entrevista através dos players abaixo
Para iniciar a conversa, a nutricionista explicou a relação estresse e ganho de peso
“Quando estamos muito estressados, a gente tem um aumento de algo chamado cortisol, que é o hormônio do estresse. E a partir disso, a gente acaba tendo mais vontade de comer doces, de comer coisas mais palatáveis, que a gente chama, com maior quantidade de açúcar, com maior quantidade de gordura e a gente se pega comendo muito mal.”

Laís Sousa falou sobre como o estresse pode tirar a noção de saciedade de uma pessoa
“O estresse realmente faz a pessoa parar de identificar essa necessidade de parar de comer. Então, com o aumento da ansiedade e estresse, muitas vezes pode gerar uma compulsão alimentar imperceptível, que a pessoa só vai ficar tranquila depois de finalizar o consumo de algum alimento que esteja perto dela.”
A nutricionista falou do perigo de ficar “beliscando” durante o dia
“Você, por exemplo, fica beliscando ao longo do dia, né? Você muitas vezes acaba prejudicando as refeições principais. Aí a pessoa come pouco no almoço, aí fica com fome no final do dia, aí aumenta a quantidade de besteiras no final do dia, que é muitas vezes o horário maior horário de maior vontade de comer besteiras. E acaba não comendo jantar direito e assim vai. É um ciclo.”
Laís Sousa deixou algumas instruções do que fazer para viver bem
“A pessoa tem que fazer um exercício, a pessoa nem que seja uma caminhada, a pessoa tem que fazer melhorar a alimentação, às vezes não é é comer totalmente diferente, às vezes as pessoas tem medo de ir para nutricionista pensando que ela vai tirar tudo que a gente gosta, não assim mais não. A gente vai organizando o dia a dia da pessoa, fazendo as melhores escolhas possíveis para que a pessoa não sinta isso de uma forma negativa.”